Cenário da Mídia

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Altamente Influente

O mercado de publicidade de mídia valia US$725 milhões em 2016 e tem tido um crescimento constante, apesar de ser afetado pela a desaceleração econômica de 2015. Com 105 emissoras de televisão licenciadas em todo o Peru (22 em Lima), transmitindo 1043 canais, esse meio desfruta da maior parte do mercado, com um investimento de US$386 milhões em 2016. Enquanto isso, o rádio e a publicidade impressa valiam US$83 milhões e US$81 milhões, respectivamente.

Como qualquer agência de RP no Peru estará consciente, a mídia de massa tem uma enorme influência sobre a opinião pública no Peru, também influenciando a agenda política, desfrutando de um alcance nunca antes visto. Embora a lei local proíba a formação de monopólios de mídia, limitando o número de licenças de rádio e TV que um operador pode possuir, isso não se estende à mídia impressa, nem proíbe a propriedade cruzada, abrindo brechas para decisões discricionárias de licenciamento.

Rádio Generalizado

O rádio tem a maior participação do público no Peru, atingindo até as partes mais isoladas do país montanhoso, e muitas vezes é a primeira fonte de notícias para muitos peruanos que vivem em ambientes rurais. O Radio Programas del Peru, uma rede nacional, é o provedor de notícias mais influente de rádio, com transmissores e correspondentes na maioria das cidades peruanas.

A televisão também é popular e é assistida em 87% das casas em todo o país e em 99% das residências na capital de Lima. Embora a penetração tenha sido tradicionalmente muito pobre nas zonas rurais, isso melhorou consideravelmente na última década, e 93% das residências agora têm pelo menos uma televisão. O consumo médio diário é de cerca de 3 horas e meia por dia.

As vendas de TVs inteligentes triplicaram entre 2014 e 2016, com a participação no mercado crescendo de 13,3% para 36,9%. Os peruanos estão investindo cada vez mais em TV por assinatura, à medida que a economia continua a florescer e os consumidores têm mais renda. No ano de 2016, havia 4,1 milhões de clientes de TV paga, um milhão a mais do que havia um ano antes.

A indústria da televisão passou por controvérsias em 2000, quando surgiu que a cobertura jornalística tinha sido influenciada para pressionar a reeleição de Alberto Fujimori, em troca de favores legais e grandes subornos pagos pelo assessor presidencial. Vários magnatas dos meios de comunicação foram presos depois desse escândalo, e as receitas publicitárias tomaram um grave tombo. Com muitos na prisão, ou fugindo, novos consórcios de mídia foram formados e as receitas recuperadas ao lado da economia em expansão.

Jornais Online

Existem 24 jornais publicados apenas na cidade de Lima. O maior deles, El Comercio (fundado em 1839, este grupo dominante possui 60% do mercado de mídia e agora possui nove jornais no nível local e nacional, em conjunto com 13 canais de mídias digitais) compartilha o nível mais alto de leitura com El Diario. Os jornais mais importantes incluem o Gestión, um jornal focado na economia (pertencente ao grupo El Comercio), o prestigiado Peru 21 (também de El Comercio), Diario La Republica e El Peruano, o jornal estatal oficial, fundado em 1825, que publica toda a legislação, em conjunto com relatórios de notícias gerais. Todos esses também incorporam cobertura de notícias estrangeiras, demonstrando a conectividade entre a classe educada peruana e o que está acontecendo no contexto global. Como em outros mercados, uma das responsabilidades das agências de RP no Peru é adaptar e localizar temas e conteúdos internacionais, tornando-o relevante para um público local.

Ofertas de tabloides que incluem o Expreso; Correo; La Razón; La Primeira; & Exito oferecem notícias locais e internacionais apresentadas em um estilo mais simples e muitas vezes sensacionalista. Outros artigos populares de estilo tabloide abordam em grande parte as notícias esportivas locais e as fofocas de celebridades locais.

A maioria desses jornais tem versões digitais online e uma forte presença de mídia social, com conteúdo e notícias de última hora compartilhadas no Facebook e no Twitter, além de oferecer conteúdo por meio de blogs. A demanda crescente de conteúdo online mudou a estrutura das salas de redação tradicionais e os jornalistas peruanos podem ser melhor descritos como profissionais multimídia, já que a penetração online tornou-se uma parte central da descrição do trabalho.

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