Uma vez declarada a independência, duas correntes políticas se destacaram: Unitária e Federal. Os unitaristas acreditavam em um poder central, com sede em Buenos Aires, enquanto os federais mantinham a autonomia das províncias, independente da capital. Isso causou uma guerra civil entre os dois lados. O primeiro presidente foi Rivadavia, um unitário, em 1826.
Em 1829, Juan Manuel de Rosas, que manteve o poder até 1852, assumiu o cargo de governador de Buenos Aires. Seu governo era autoritário, mas supervisionou um aumento no comércio e nas exportações.
As políticas de Rosas retardaram o crescimento das províncias; assim, em 1851, Urquiza, governador de Entre Ríos, confrontou Rosas e o derrotou na batalha de Caseros.
Tendo feito isso, ele convocou um Congresso Constituinte na província de Santa Fe em 1853 e aprovou uma Constituição Nacional. A divisão reinou por quase 10 anos. Somente em 1861 Bartolomé Mitre conseguiu derrotar Urquiza e unificar o país sob o governo de Buenos Aires.
Os próximos na fila para a presidência foram Sarmiento, entre 1868 e 1874, e Avellaneda, entre 1874 e 1880. Quando Julio A. Roca assumiu o papel em 1880, um modelo conservador foi consolidado. Por volta dessa época, começaram a surgir os primeiros partidos políticos, começando pela União Cívica Radical, em 1890. Em 1912, durante a presidência de Roque Saénz Peña, foi aprovada uma lei estabelecendo o voto eleitoral obrigatório e secreto.
Um período de incerteza governamental se seguiu, com o radical presidente Hipólito Yrigoyen derrubado por um golpe de estado em 1930, seguido por uma série de governos conservadores. Em 1943, Castillo foi derrubado por um grupo de militares – entre eles Perón, que se tornou presidente por dois mandatos desde 1946. Entre 1958 e 1966, a Argentina foi governada pelos radicais Frondizi e Illía. Em 1966, este último foi derrubado por um golpe. Onganía e Lanusse se sucederam no governo. Em 1973, Héctor Cámpora venceu as eleições com um bilhete peronista e foi sucedido por Lastiri, Perón e Isabel Perón até 1976, quando a ditadura na Argentina começou após um golpe militar. Em 1982, a Argentina reivindicou as Ilhas Malvinas, desencadeando uma guerra com a Inglaterra pelo controle do território que acabou perdendo. A ditadura também foi responsável pelo desaparecimento dos cidadãos argentinos e pelo desrespeito pelos direitos humanos. Qualquer pessoa com opiniões divergentes as do governo militar foi perseguida. Sindicalistas, políticos, artistas, intelectuais, poetas e muitos outros perderam a vida – assim como as pessoas comuns que não tinham visões subversivas, mas apareciam por acaso nas listas do governo.
Após as eleições de 1983, o radicalismo voltou ao governo com Raúl Alfonsín, que estabeleceu a democracia e julgou os responsáveis por crimes contra a humanidade. Ele foi sucedido por Carlos Menem de 1989 a 1999. Em 1997, a Aliança surgiu como um partido político, e Fernando de la Rúa venceu as eleições em 1999.