América Latina, um mergulho em um mundo diversificado

“Nós, latino-americanos, arriscamos mais. Somos menos acadêmicos e não temos tantas inibições. Nós somos inventores – e, até mesmo, brincalhões. As pessoas percebem isso. Acho que os europeus, por exemplo, perceberam que, em muitos aspectos, nosso continente não é contaminado e que temos muito a dizer ao mundo. Na verdade, estamos repletos de novos e surpreendentes conhecimentos. ”- Gabriel Garcia Marques, um dos escritores mais famosos da América Latina

Cada país da América Latina é um mergulho em um mundo grande e diversificado. Então, como podemos pensar em decifrar um continente tão extenso, que apesar de ter a maior parte de sua extensão se comunicando na mesma língua, o espanhol, tem tanta diversidade cultural, econômica e social?

Comunicar-se em escala global significa entender as línguas e as culturas locais o suficiente para transcender suas fronteiras. A América Latina possui 21 países com uma infinidade de idiossincrasias locais.

Um dos erros que muitas empresas cometem ao planejar projetos de comunicação para a América Latina é pensar que o que funciona em um país funciona em outro. Mas as informações e as tendências se espalham rapidamente e de maneira um tanto incontrolável em nosso mundo globalizado, e as campanhas são aceitas – ou questionadas – quase imediatamente. Não considerar perspectivas únicas pode parecer loucura, mas a experiência com o mercado latino mostrou que isso não é incomum.

Uma das estratégias de comunicação mais eficazes quando você tem um público-alvo, seja um país ou uma comunidade, é conversar com seu público de uma forma específica e direta em um idioma que ele conhece e entende – incluindo seu próprio vocabulário. Manter-se atualizado com as notícias diárias, os mais recentes movimentos locais e as preocupações e ansiedades de um lugar pode ser a resposta para transmitir sua mensagem de modo efetivo. Informações locais relevantes sobre tópicos populares podem ser usadas como um gancho para seu produto, marca ou solução e terão um grande impacto na comunicação com seu público.

Apesar das diferenças locais, também existem semelhanças em toda a América Latina. Os relacionamentos pessoais têm peso e os produtos estrangeiros são dignos de notícia. Histórias que envolvam pessoas e criem identificação são cruciais para receber atenção e fortalecer a posição de uma marca. Levando isso em conta, a importância de uma equipe nativa qualificada para personalizar informações, localizar vocabulário e conteúdo e construir a melhor estratégia local não pode ser subestimada. Na Sherlock Communications, esta é nossa base para apoiar nossos clientes em sua busca para alcançar cada país em nosso hub na América Latina. A abordagem é usada em todas as áreas, seja campanhas, eventos, anúncios ou um simples press release. Somente profissionais com uma visão local e uma experiente convivência cultural podem se mover com sucesso entre esses mundos e obter, com confiança, os melhores resultados.

A maneira como a mídia funciona aqui é algo importante de se entender. A mídia está concentrada nas mãos de poucos, com famílias tradicionais possuindo a maioria das publicações. Grupos grandes costumam ter vários meios de comunicação sob seu controle, incluindo jornais, estações de rádio e televisão. Na Colômbia, por exemplo, a produção de informação está nas mãos de oito grupos com cobertura nacional e altos níveis de recepção. Eles são grandes conglomerados econômicos.

Em muitos países da América Latina, o rádio ainda é a principal fonte de informação e continua crescendo. Aproveitar isso é vital. No Peru, havia 5.684 emissoras de rádio e TV em 2016. No início de 2018, esse número havia saltado para 6.943. Na região da capital Argentina, mais de 6 milhões de pessoas sintonizam uma estação de rádio todos os dias, segundo o Instituto Brasileiro de Estatística (Ibope). As notícias vindas do rádio são reproduzidas na TV e, em seguida, ecoam na internet. Entender este ciclo e como a informação viaja nos capacita a aproveitar melhor as oportunidades e contar nossas histórias.

A mídia social agora apresenta uma enorme janela de oportunidades, com um alcance regional de mais de 90%, de acordo com pesquisas domiciliares realizadas pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (ECLAC).

A alternativa digital abriu caminho para a imprensa independente, pequenos grupos e uma cena nova de blogs, em expansão e especializada, variando de tópicos tão diversos quanto tecnologia e comida. É um campo rico para se trabalhar com muitas oportunidades e possibilidades. O México tem o maior alcance on-line da região, com 98,2%, e sua população conectada é a segunda, apenas atrás do Brasil, que, por sua vez, é o quarto maior mercado de internet do mundo. O Brasil também tem uma base de usuários de mais de 139 milhões e cerca de 66% de penetração, segundo a Internet Labs Stats.

O conhecimento da região e a inteligência usada no desenvolvimento da estratégia estabelecem um plano de comunicação bom e eficaz, além daqueles que não atingem seus alvos. Ter o apoio necessário de pessoas que entendem esses movimentos regionais faz toda a diferença na comunicação sobre marcas e produtos com relevância e autenticidade.

Para entender melhor como funciona o hub da Sherlock na América Latina e ter acesso a uma visão geral de cada país da região, visite nosso site e saiba mais sobre a América do Sul, América Central e Caribe, onde nossos profissionais experientes apoiam efetivamente nossos clientes com conhecimento especializado de cada mercado.

Written by: Sherlock Communications