Entretenimento durante a pandemia e posicionamento das marcas

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Desde o começo de 2020, o distanciamento social tornou-se regra no combate à Covid-19. Sendo assim, a maior parte da população passou a ficar em casa tanto para trabalhar quanto para seus momentos de lazer. Nada de cinema, teatro, exposições… E tudo isso movimentou o mercado de entretenimento, que se fortaleceu no segmento digital e o consumo on demand ganhou protagonismo. 

Os serviços de streaming ficaram ainda mais populares, assim como os vídeos de youtubers e as lives de artistas musicais – muitos encontraram aí uma forma de seguir fazendo shows mesmo durante a pandemia.  Mas o que as pessoas de fato têm visto? Em um relatório do Think With Google, há a seguinte informação: “Sejam sozinhas, sejam acompanhadas, as pessoas têm visto mais vídeos: para 30% dos brasileiros conectados, os vídeos são a forma favorita de conteúdo. Entretenimento lidera o consumo desse formato.”

Existem algumas razões para o aumento da busca pelas plataformas de streaming e sob demanda no quesito entretenimento. O consumidor escolhe o que, como e quando assistir. Seja no computador, no tablet, no celular ou na televisão. Essa liberdade aliada fica ainda mais tentadora com as inúmeras opções de filmes, séries, novelas, desenhos, vídeos de criadores de conteúdo independentes e shows de vários artistas a um clique de distância. 

Há espaço para publicidade e presença das marcas?

Com esse insights, é fácil entender que, em meio ao período de instabilidade, as pessoas querem se distrair. E os vídeos estão no topo da lista de opções.  Sendo assim, as marcas podem – e devem – aproveitar o momento para reforçar o branding, gerar awareness e até de fato vender. 

Se estar presente no segmento digital já era importante antes, agora então é essencial. Ter perfis ativos nas redes sociais, fazer anúncios online, patrocinar produções de plataformas de streaming, trabalhar com influenciadores digitais: essas são algumas opções possíveis, mas é essencial entender que formas de ativação fazem sentido caso a caso.  

Muitas marcas varejistas, por exemplo, estão apostando nas Live Commerces para aumentar o número de vendas e gerar receita. São transmissões ao vivo que unem entretenimento (como shows de artistas e participação de convidados/influenciadores) e ofertas em tempo real. Os consumidores chegam pela diversão, mas são impactados e ainda criam uma relação com a marca que está “proporcionando” o momento. Também tem artigo sobre no Think With Google. 

Plataformas de streaming vieram pra ficar?

Sabemos que a pandemia e o distanciamento social solidificaram a tendência do consumo on demand e a busca por serviços de streaming. Uma prova disso é que, no primeiro semestre de 2020, a Netflix conquistou 25 milhões de novos clientes, quase o valor total alcançado em 2019. Outra é que o mercado brasileiro está especialmente aquecido com a chegada de novas empresas no último ano. Entre elas, o Disney+ e o HBO Max. 

Não por acaso, um relatório recente da Sherlock Communications mostra que quase 70% do público na América Latina assinou uma plataforma de streaming em 2020. O estudo chamado “Mercado, Consumo e Diversidade em Serviços de Streaming de Vídeo na América Latina” traz um recorte sobre o mercado aquecido de plataformas de streaming na América Latina em 2020. Alguns destaques do relatório são: 

  • Percepções de mais de 3.000 consumidores dos 6 principais países da região (Brasil, México, Argentina, Colômbia, Peru e Chile)
  • Um em cada cinco mexicanos agora assina pelo menos quatro plataformas distintas
  • Cerca de 80% dos peruanos assinaram pelo menos um novo serviço de vídeo sob demanda este ano
  • Um terço de todos os entrevistados agora tem duas assinaturas distintas
  • Filmes inéditos, séries exclusivas, presença de programas preferidos e conteúdos de alta qualidade produzidos na região são motivos citados para a escolha de um determinado serviço

São insights para marcas e empresas que atuam na região e querem entender o comportamento de consumo e entretenimento de cada mercado.

Written by: Thel Lavagnoli