Lugar errado, hora errada: o que todas as marcas devem evitar

O violinista mundialmente famoso Joshua Bell tocou por 45 minutos em pé numa estação de metrô de Washington D.C. no inverno de 2007. Era a hora do rush e milhares de pessoas passaram direto. Apenas seis pararam para ouvir e ele levou para casa US$ 32. Dois dias antes, ele havia esgotado um concerto em um teatro em Boston, onde o ingresso médio foi vendido por US$ 100.

“Se você não estiver no lugar certo na hora certa, não terá sucesso”, enfatizou Rachel Zalta, a Creative Strategist da Taboola, principal plataforma de descoberta de conteúdo e cliente da Sherlock Communications. Em seu discurso no Adtech & Data 2018, organizado pela IAB Brasil em setembro, Zalta usou o exemplo de Joshua Bell para reforçar a importância do contexto para que as marcas alcancem todo o seu potencial.

Há um mundo de diferença entre tocar em um teatro de renome na cidade e tocar em uma estação de metrô. Como Joshua demonstrou, em termos de sua capacidade de vender seu trabalho, o talento do músico e a qualidade da música eram secundários. Quando se trata de reputação, o contexto é tudo.

O que teria acontecido se, ao invés disso, Joshua Bell tivesse ficado na frente das portas do vagão do metrô? As pessoas certamente o notariam, mas em um momento, ele iria de um músico cuja música você apreciaria, para um cara que atrapalha sua passagem. É por isso que ele seria lembrado – ficar no seu caminho. Ninguém gosta de se sentir intrometido, e a lição também vale para as marcas. Incentive associações positivas sobre o que você está oferecendo. E não seja intrusivo.

Os insights valiosos de Zalta encheram os ouvidos e abriram os olhos da multidão de anunciantes presentes no evento da IAB. Ela compartilhou exemplos de como a psicologia humana pode influenciar o comportamento de visualização de vídeos. As marcas estão ansiosamente entrando no trem do movimento de vídeo e a maioria aumentou seus esforços nessa área em 2018. Mas, tradicionalmente, elas incorporam vídeos externos. Com esse modelo, os usuários precisam clicar no vídeo e aguardar o carregamento do vídeo – uma pequena, mas significativa barreira ao engajamento. A incorporação de vídeos pode sacrificar a velocidade e a confiabilidade dos formatos de vídeo on-line, além de desencorajar a visualização sequencial. Para se manter competitiva, as marcas precisam minimizar esses obstáculos e riscos.

As unidades de vídeo no feed da Taboola oferecem um ambiente ininterrupto, pois são carregadas rapidamente e são curtas e poderosas. Em consonância com a configuração cada vez mais dinâmica das redes sociais, isso permite que os usuários visualizem vários vídeos enquanto navegam pelo site, melhorando significativamente o engajamento com as marcas.

Rachel Zalta também apresentou novos dados internos sobre o comportamento do consumidor, com base em informações coletadas de bilhões de recomendações de conteúdo da Taboola no Brasil e no resto do mundo.

Written by: Sherlock Communications